Nem sabes, menina,
Mas minha sina é te amar.
No silêncio do teu passo
Só Deus sabe do fracasso
De não saber com quem estás.
Nem sonhas quem em minha insônia
Vou cantar um samba tão tristonha
Já nem sei onde ponho
os meus sonhos de te amar
Nem desconfias, menina,
Por que sou pequenina
E tenho medo de te machucar.
Mas, todas as noites deitas em meu leito.
Fazes ninho em meu peito
Até não mais respirar.
E no silêncio de teus passos,
Repousas lívida em meus braços
Que não te querem magoar.
E tu passas percalços,
Teus pés descalços
Tão cansados de caminhar.
Aquilina, doce estricnina,
Metonímias e rimas de minha triste sina
Ladina, minha menina.
Por Ana Charlene
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